"Não predento fazer deste blog um diário, não irei contar uma rotina monótona e desinteressante, cheia de datas vazias ou dias sem memórias. Irei fazer somente um pequeno espetáculo, por ele, há de correr dramas, comédias(raras) e tragédias feitas, contadas em notas de música que pairam no ar, sem tinta, sem cor, apenas sentimentos efeitados de sonhos, vestidos de lágrimas, e calçados de estrelas.."
Teatro
As pálpebras frias pesam sobre os olhos,
cortina de um espetáculo
nunca encenado.
Cílios longos laçam o destino,
controlam os passos,
brincam com a vida – marionete frágil.
O reflexo febril pinta a máscara mais bela
e cheia da angustia – artista do palco
da existência .
O brilho é apenas um sorriso,
incrustado na triste menina dos olhos,
íris fosca e tosca.
Olhos cerrados em veludo,
pisam com maciez os caminhos da morte,
labirinto torto e sem retorno
do ato previsível – O FIM.
As pálpebras frias pesam sobre os olhos,
cortina de um espetáculo
nunca encenado.
Cílios longos laçam o destino,
controlam os passos,
brincam com a vida – marionete frágil.
O reflexo febril pinta a máscara mais bela
e cheia da angustia – artista do palco
da existência .
O brilho é apenas um sorriso,
incrustado na triste menina dos olhos,
íris fosca e tosca.
Olhos cerrados em veludo,
pisam com maciez os caminhos da morte,
labirinto torto e sem retorno
do ato previsível – O FIM.
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