No chão, meus pés finos tocaram as palavras soluçadas e vomitadas, eu lembro... disso eu lembro...era branco, a superfície era branca, como as nuvens no céu, que não passaram por minha janela. Vi cada lembrança, cada dor, cada lágrima, naquele chão branco, inundado de memórias, não sei se eram boas ou ruins, todas elas diziam respeito a mim. Verdades? Havia poucas.... Mentiras? Essas sim, ilustravam como espinhos grande parte do tablado branco da minha existência. Blasfêmias? Talvez... Elas estavam lá, e diziam coisas horríveis, me fazendo urrar de dor... Pois, parte daquilo era minha máscara, eu era uma apenas uma covarde, metida dentro dos próprios nós... Causei minha própria desgraça... sangrei aquele chão com minhas lágrimas, aquele chão de papel, com lágrimas de tinta...
Laísa C.
5 Outras confissões...:
Que texto forte Laísa. Parece-me de alguém que se perdeu entre tantas mentiras, mas sem condenações, alguém que se perdeu assim somente para a própria defesa, contanto, não teve ainda um desfecho muito feliz.
Você escreve muito bem.
Nossa, muito legal seu blog!
MESMO! Eu também amo as Crônicas de Nárnia e achei muito bom termos isso em comum!
Beijos!
http://pensamentosdeumacademica.blogspot.com/
Laísa!!!
Eu simplesmente amei...também escrevo algumas poesias...quando puder vai lá no blog e lê algumas...
Beijos e gostei do bannerzinho do " Pensamente" Na tua página!
Beijos!!!
Oi, rs
Então, me enteressei bastante pelo seu livro. Assim que puder vou ler no site que você postou no Skoob. Parabéns!
Beijos
http://pensamentosdeumacademica.blogspot.com/
Oi Laísa!
Lindo poema! Acho que me identifiquei com ele em certo ponto.
Fui ver sua Lagoena no Book Série.
Parabéns! Fico feliz que tenha conseguido terminar sua estória.
Já eu ando às turras com a literatura, penso até em excluir o blog, mas é uma decisão para outra hora.
Um beijo! Sucesso!
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