11 de novembro de 2011

Teatro

As pálpebras frias pesam sobre os olhos,
cortina de um espetáculo
nunca encenado.

Cílios longos laçam o destino,
controlam os passos,
brincam com a vida – marionete frágil.

O reflexo febril pinta a máscara mais bela
e cheia da angústia – artista do palco
da existência.

O brilho é apenas um sorriso,
incrustado na triste menina dos olhos,
íris fosca e tosca.

Olhos cerrados em veludo,
pisam com maciez os caminhos da morte,
labirinto torto e sem retorno
do ato previsível – O FIM.

Laísa C.

6 Outras confissões...:

Luana Melo disse...

Adorei como sempre né?
Os seus escritos são ótimos!
E esse também é lindo!
Super Beijo*

http://luahmelo.blogspot.com

Marli Carmen disse...

oi adorei teu blog!! Parabéns!!!

Yane Faria disse...

Que postagem linda Laisa como todas as outras claro. Mas posso dizer que essa me tocou em especial, passou um filme por minha cabeça enquanto lia com lembranças muito marcantes em minha vida. Adoro a forma como você usa as palavras, elas ficam quase musicais e transmitem paz.
Queria agradecer os comentários que você deixou no meu blog, e pedir desculpas por não ter respondido antes, é que estou muito sobrecarregada na faculdade e acabei até adoecendo por isso, então resolvi me afastar um pouco dessa blogsfera. Mas mesmo silenciosa, tenho continuado a passar por aqui sempre.
Bjs!

Pedro_Almada disse...

Tá muito bom, Laisa!
Olha só, você escreve bem, tem um talento incrível e uma criatividade. É por isso que Lagoena vai ser livro. rsrs

grande abraço!

@Pedro_Almada
http://inspirados-oandarilhodotempo.blogspot.com/

Cleide disse...

Mto lindo, Laísa...

No meu blog tem um super sorteio de natal: http://palavrasaventureiras.blogspot.com/2011/11/sorteio-de-natal.html
passa lá...
Bjs =***

Chellot disse...

Fiquei encantada com o blog e com essa poesia.
Já é meu favorito.
Beijos doces.

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